Pesquisas não conseguem obter um consenso a respeito da relação entre
celulares e câncer.
[1]
A relação entre
celulares e câncer há anos vem ganhando a atenção de diversos pesquisadores ao redor do mundo, mas no entanto as pesquisas apresentam resultados bastante díspares, distanciando a
comunidade científica de um
consenso. Enquanto algumas pesquisas mostram que a
radiação emitida por
aparelhos celulares pode ser maligna para o
ser humano,
[2] outras no entanto afirmam que nem mesmo as
torres de transmissão podem causar mal algum.
[3] Contudo, um estudo supervisionado pela
OMS que deveria ser publicado no final de 2009 indicava segundo os resultados preliminares que o uso do telefone celular pode ter relação com vários tipos de câncer, em especial tumores cerebrais.
[4] O estudo é um projeto cooperativo denominado Interphone
[5] Segundo a engenheira e pesquisadora da
Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Adilza Condessa Dode, mais de 80% dos óbitos de pacientes de Belo Horizonte que tinham casos de câncer relacionados à radiação eletromagnética tratava-se de casos de pessoas que moravam a cerca de 500 metros de distância das antenas de telefonia da cidade.
[6]
Em
31 de maio de
2011, a
Organização Mundial de Saúde publicou um relatório classificando a radiação emitida por telefones celulares portáteis como "possivelmente cancerígena para
seres humanos".
[7] Esta classificação foi feita após reexames dos estudos preliminares feitos por cientistas sobre a segurança de telefones celulares. Uma destas pesquisas mostrava um aumento de 40% de risco de aparecimento de
gliomas na categoria de usuários de uso mais constante do aparelho. (30 minutos por dia durante um período constante de 10 anos).
[8]
Mas um estudo, o primeiro a analisar especificamente crianças e o risco de câncer associado a celulares, descobriu que pacientes com tumor cerebral não eram mais propensos a serem usuários regulares de celulares do que os indivíduos de controle que não tinha câncer.“Se o uso de celular fosse um fator de risco, seria de se esperar que pacientes com câncer usassem mais o aparelho”, disse o professor Martin Roosli, que conduziu o estudo no Instituto Tropical e de Saúde Pública, na Basileia, Suíça.
[9]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Celular_e_c%C3%A2ncer
Adalberto e Francisco
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