sábado, 5 de maio de 2012

5.3 Conceitos relevantes para o projeto

Celular e câncer
    

Pesquisas não conseguem obter um consenso a respeito da relação entre celulares e câncer.[1]
A relação entre celulares e câncer há anos vem ganhando a atenção de diversos pesquisadores ao redor do mundo, mas no entanto as pesquisas apresentam resultados bastante díspares, distanciando a comunidade científica de um consenso. Enquanto algumas pesquisas mostram que a radiação emitida por aparelhos celulares pode ser maligna para o ser humano,[2] outras no entanto afirmam que nem mesmo as torres de transmissão podem causar mal algum.[3] Contudo, um estudo supervisionado pela OMS que deveria ser publicado no final de 2009 indicava segundo os resultados preliminares que o uso do telefone celular pode ter relação com vários tipos de câncer, em especial tumores cerebrais.[4] O estudo é um projeto cooperativo denominado Interphone[5] Segundo a engenheira e pesquisadora da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) Adilza Condessa Dode, mais de 80% dos óbitos de pacientes de Belo Horizonte que tinham casos de câncer relacionados à radiação eletromagnética tratava-se de casos de pessoas que moravam a cerca de 500 metros de distância das antenas de telefonia da cidade.[6]
Em 31 de maio de 2011, a Organização Mundial de Saúde publicou um relatório classificando a radiação emitida por telefones celulares portáteis como "possivelmente cancerígena para seres humanos".[7] Esta classificação foi feita após reexames dos estudos preliminares feitos por cientistas sobre a segurança de telefones celulares. Uma destas pesquisas mostrava um aumento de 40% de risco de aparecimento de gliomas na categoria de usuários de uso mais constante do aparelho. (30 minutos por dia durante um período constante de 10 anos).[8]
Mas um estudo, o primeiro a analisar especificamente crianças e o risco de câncer associado a celulares, descobriu que pacientes com tumor cerebral não eram mais propensos a serem usuários regulares de celulares do que os indivíduos de controle que não tinha câncer.“Se o uso de celular fosse um fator de risco, seria de se esperar que pacientes com câncer usassem mais o aparelho”, disse o professor Martin Roosli, que conduziu o estudo no Instituto Tropical e de Saúde Pública, na Basileia, Suíça.[9]
http://pt.wikipedia.org/wiki/Celular_e_c%C3%A2ncer

Adalberto e Francisco

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